A NETFLIX lançou nesta sexta-feira, com pompa e circunstância seu HEART OF STONE, uma super produção original estrelada e produzida pela israelense Gal Gadot e dirigida pelo britânico Tom Harper.
Há muito mais acertos que erros no filme de Harper.
A iniciar pelo título original, HEART OF STONE, o tipo de nome que encerra múltiplas acepções, todas interessantes e desafiadoras para o cinéfilo acostumado a ler nas entrelinhas.
O maior acerto de todos, com certeza é Gal Gadot. Em um cinema cada vez mais (finalmente) dominado por mulheres empoderadas, Gadot tem tudo para assumir seu protagonismo de estrela maior. Seus filmes como MULHER MARAVILHA a projetaram para um patamar muito acima do que tinha até então. Arrisco dizer que foi ela que se salvou dos barulhentos filmes da DC com os super heróis da Liga da Justiça.
Ela é linda, simpática, carismática, ótima atriz e capaz de carregar um filme seja um drama ou uma aventura. Não somente na muito provável franquia de STONE, veremos Gadot alçar vôos cada vez mais altos nas telas.
O elenco internacional é outra bola dentro da produção da NETFLIX. Gadot é israelense. Jaime Dornan é irlandês. Alia Bhatt é uma inglesa de origem indiana. Jing Luzi nasceu em Shangai. Paul Ready e Sophie Okonedo são ingleses. Luca Fiamenghi é italiano. Matthias Schweighöfer é alemão. Essa mistura garante ao filme um caráter multi cultural e racial inclusivo e diverso.
Claro que a trama (e o roteiro) bebem muita inspiração dos filmes de James Bond 007 e da franquia MISSÃO IMPOSSÍVEL. Tanto que algumas cenas dão ao espectador a sensação de dejà vu.
Como é caro às histórias de espionagem do gênero, por trás de tudo, está um vilão que quer dominar o mundo. Rachel Stone é a bola da vez para salvar a humanidade das garras dele. Aliás, a revelação do vilão é feita numa cena de twist surpreendente e muito bem pensada.
A tecnologia, inteligência artificial, maravilhas eletrônicas dão o ar da graça para fascinar e assustar. Nada mais moderno que isso. Onde estamos e para onde vamos?
Gal Gadot deu uma entrevista dizendo que eles se certificaram que todas as cenas são física e cientificamente possíveis, um elemento essencial para dar credibilidade ao filme. Não sei se foram tão a fundo, mas neste tipo de filme, um certo exagero nos feitos do herói (no caso heroína) é mais do que aceito, bem vindo. James Bond e Indiana Jones nos ensinaram isso há anos.
Uma nota especial é o espaço para os sentimentos na movimentada história do filme. Mesmo os super espiões têm espaço para emoções, amizade e lágrimas.
Gostei bastante de HEART OF STONE. É muito movimentado, criativo e, acima de tudo, divertido. Sua proposta de entretenimento puro foi atingida com louvor.
Espero (e acho ) que a agente Stone voltará.
NETFLIX released this Friday, with pomp and circumstance, its HEART OF STONE, an original super production starring and produced by Israeli Gal Gadot and directed by British Tom Harper.
There are far more hits than misses in Harper’s film.
Starting with the original title, HEART OF STONE, the kind of name that has multiple meanings, all interesting and challenging for moviegoers used to reading between the lines.
The biggest hit of all, for sure is Gal Gadot. In a cinema increasingly (finally) dominated by strong women, Gadot has everything to assume her role as a bigger star. Her films like WONDER WOMAN projected her to a level far above what she had until then. I dare say that it was she who was saved from the noisy DC movies with the superheroes of the Justice League.
She’s beautiful, friendly, charismatic, a great actress and capable of carrying a movie, whether it’s a drama or an adventure. Not only in the very likely STONE franchise will we see Gadot soar higher and higher on screen.
The international cast is another ball within the NETFLIX production. Gadot is Israeli. Jaime Dornan is Irish. Alia Bhatt is an Englishwoman of Indian origin. Jing Luzi was born in Shanghai. Paul Ready and Sophie Okonedo are English. Luca Fiamenghi is Italian. Matthias Schweighöfer is German. This mixture guarantees the film an inclusive and diverse multicultural and racial character.
Of course, the plot (and the script) draw a lot of inspiration from the James Bond 007 films and the MISSION IMPOSSIBLE franchise. So much so that some scenes give the viewer the feeling of dejà vu.
As is so dear to spy stories of the genre, behind it all is a villain who wants to dominate the world. Rachel Stone is the ball of the hour to save humanity from his clutches. Incidentally, the revelation of the villain is done in a scene with a surprising and very well thought out twist.
Technology, artificial intelligence, electronic marvels give the air of grace to fascinate and frighten. Nothing more modern than that. Where are we and where are we going?
Gal Gadot gave an interview saying that they made sure that all the scenes are physically and scientifically possible, an essential element in giving credibility to the film. I don’t know if they went that deep, but in this type of film, a certain exaggeration in the hero’s deeds (in this case, the heroine) is more than accepted, welcome. James Bond and Indiana Jones taught us this years ago.
One special note is the space for feelings in the film’s busy story. Even super spies have room for emotions, friendship and tears.
I really enjoyed HEART OF STONE. It’s very busy, creative and, above all, funny. Its proposal of pure entertainment was met with praise.
I hope (and think) that Agent Stone will return.
Cinemarcoblog 