Neste último domingo, ainda chorando a última derrota do Inter, me dei um presente. Revi na íntegra os dois filmes de KILL BILL, de Quentin Tarantino, na Prime Video. Afinal o lançamento deles fez 21 anos.
Certa vez um conhecido, olhando meus DVDs, me perguntou se eu gostava de rever filmes. Fiquei incrédulo olhando para ele. Rever grandes filmes é um dos maiores prazeres da vida. Seja pelas coisas novas que os grandes filmes sempre nos reservam (especialmente para olhares mais maduros) seja pelas memórias afetivas que nos despertam quando lembramos da primeira vez que os vimos, onde foi, com quem foi e que emoções nos trouxeram.
Sigo achando KILL BILL a obra prima de Tarantino. E olha que so grande fã de PULP FICTION, BASTARODS INGLÓRIOS e DJANGO LIVRE.
Não tem como falar de KILL BILL sem dizer que Uma Thurmann estava luminosa no filme. Qualquer ângulo que se olhe, a Kiddo enche a tela mesclando beleza, doçura, violência e desejo de vingança.
KILL BILL é um filme perfeito. Tem aventura, drama, inovação narrativa (o uso de animes é incrível), comédia (tem piadas maravilhosas como o nome do bando “Crazy 88” ou a certeza de Cotton Mouth de que a espada de Kiddo era mesmo uma Hatori Hanzo).
Juntos os dois filmes chegam a 4 horas. Para mim, passaram voando, tantas são as cenas maravilhosas que se sucedem na tela.
David Carradine (como Bill), Daryl Hannah, Lucy Liu, Michael Madsen, Vivica A. Fox estão todos perfeitos em seus papéis. E o que dizer de Shin’Ichi Chiba (Hatori Hanzo), Julie Dreyfuss e Chia-Hui Liu, como Pai Mei, o melhor mestre samurai da história.
KILL BILL, além de tudo, é uma homenagem à história do cinema. Tem western, aventura, filme de kung fu (óbvio), máfia e capa e espada. Para um cinéfilo, cada nova cena é como estar vendo filmes clássicos que Tarantino cita constantemente.
Sim, eu adoro rever filmes. É um prazer quase inigualável.
This past Sunday, still crying for my soccer team last defeat, I gave myself a gift. I rewatched Quentin Tarantino’s two KILL BILL films in full on Prime Video. After all, their launch was 21 years old.
An acquaintance once, looking at my DVDs, asked me if I liked watching films again. I looked at him in disbelief. Watching great films is one of life’s greatest pleasures. Whether because of the new things that great films always have in store for us (especially for more mature perspectives) or because of the affective memories that awaken us when we remember the first time we saw them, where it was, who it was with and what emotions they brought to us.
I still think KILL BILL is Tarantino’s masterpiece. And look, I’m a big fan of PULP FICTION, INGLORIOUS BASTARODS and DJANGO LIVRE.
There’s no way to talk about KILL BILL without saying that Uma Thurmann was brilliant in the film. From whatever angle you look at it, Kiddo fills the screen, mixing beauty, sweetness, violence and the desire for revenge.
KILL BILL is a perfect film. It has adventure, drama, narrative innovation (the use of anime is incredible), comedy (it has wonderful jokes like the gang’s name “Crazy 88” or Cotton Mouth’s certainty that Kiddo’s sword was really a Hatori Hanzo).
Together the two films reach 4 hours. For me, they flew by, there are so many wonderful scenes that occur on the screen.
David Carradine (as Bill), Daryl Hannah, Lucy Liu, Michael Madsen, Vivica A. Fox are all perfect in their roles. And what about Shin’Ichi Chiba (Hatori Hanzo), Julie Dreyfuss and Chia-Hui Liu, as Pai Mei, the best samurai master in history.
KILL BILL, above all, is a tribute to the history of cinema. There’s western, adventure, kung fu film (obviously), mafia and cloak and dagger. For a movie buff, each new scene is like watching classic films that Tarantino constantly quotes.
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