PULP FICTION: 30 Anos do Lançamento de um Filme Impressionante

Esta semana, Uma Thurman, John Travolta, Samuel l. Jackson e Harvey Keitel se reuniram para comemorar os 30 anos do lançamento de PULP FICTION, de Quentin Tarantino.

Vencedor da Palma de Ouro em Cannes, do Oscar de melhor Roteiro Original e do BAFTA de Melhor Ator Coadjuvante (Jackson), PULP FICTION, para mim marcou o lançamento de Tarantino para o mundo do cinema.

À época, ele já tinha dirigido CÃES DE ALUGUEL, mas este nunca foi para mim, um filme memorável. Acho que o ex-empregado de locadora de vídeo e cinéfilo apaixonado estava ajustando os níveis de violência de seus filmes.

Em PULP FICTION, ele acertou o alvo. O mundo se surpreendeu pelo estilo de violência (quase explícita) que ganha ares de humor pelo inusitado das situações que os roteiros (sempre elaboraradíssimos) de Tarantino propõem. O salmo que o hitman Jules vive recitando (escrito pelo próprio Tarantino) demonstra isso.

As dezenas de citações e homenagens a filmes e cineastas do passado é outra nota do cinema dele sempre presentes e divertidas para o espectador.

Outras notas tarantinianas: trilha sonora excepcional, ressurgimento de atores cuja carreira rumava para o esquecimento (Travolta nesse caso), e uma criatividade que permite se ver que aquela é um filme dele.

Já vi Pulp Fiction várias vezes. A cada uma, vejo um filme novo. Sempre vale a pena.

Mereceu e merece todos os elogios.

É Tarantino em seu mais alto nível.

This week, Uma Thurman, John Travolta, Samuel l. Jackson and Harvey Keitel reunited to celebrate 30 years since the release of Quentin Tarantino‘s PULP FICTION.

Winner of the Palme d’Or at Cannes, the Oscar for best Original Screenplay and the BAFTA for Best Supporting Actor (Jackson), PULP FICTION, for me marked Tarantino’s explosion into the world of cinema.

At the time, he had already directed RESERVATION DOGS, but this was never a memorable film for me. I think the former video store employee and passionate movie buff was adjusting the violence levels of his movies.

In PULP FICTION, he hit the target. The world was surprised by the style of violence (almost explicit) that takes on an air of humor due to the unusual situations that Tarantino’s (always extremely elaborate) scripts propose. The psalm that hitman Jules keeps reciting (written by Tarantino himself) demonstrates this.

The dozens of quotes and tributes to films and filmmakers from the past are another feature of his cinema that are always present and fun for the viewer.

Other Tarantinian notes: exceptional soundtrack, resurgence of actors whose career was heading towards oblivion (Travolta in this case), and a creativity that allows you to see that this is his film.

I’ve seen Pulp Fiction several times. Each time, I watch a new film. It’s always worth it.

It deserved and deserves all the praise.

It’s Tarantino at his highest level.

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