Nos anos 70, o filme EMMANUELLE, de Just Jaeckin assombrou o mundo. Trazia as aventuras sexuais e amorosas de uma Francesa na Tailândia. A holandesa Silvia Kristel era Emmanuelle e passeava pelos lençóis de dezenas de parceiros homens e mulheres, como indicava a ousadia erótica da época. O filme era bem ruinzinho, mas marcou seu nome.
Quando li qua a cineasta francesa Audrey Diwan ia refilmar EMMANUELLE, com a excelente atriz francesa Noémi Verlandt com a protagonista, fique bem interessado em ver.
Dia destes achei em um streaming europeu o filme.
As andanças de Emmanuelle pelo oriente ficaram muito mais existenciais do que eróticas.
A personagem é uma consultora de hotéis de luxo que chega a um deles (gerenciado pela personagem de Naomi Watts) para fazer mais uma avaliação de tudo que existe no hotel.
A estética do filme é de comercial sofisticado: há muitos classe de vasos, flores, copos, quadros.
O empoderamento feminino curiosamente tornou a multiplicidade de parceiros e parceiras de Emmanuelle muito menos chocante ou surpreendente. Linda, Merlant desfila por camas, lugares e banheiras de forma natural e nada escandalosa.
Curiosos tempos em que vivemos. O filme ficou frio e protocolar. E muito menos erótico.