UM COMPLETO DESCONHECIDO: Bob Dylan Explode na Tela em Cinebiografia Maravilhosa

UM COMPLETO DESCONHECIDO, de James Mangold foi indicado a oito Oscars. Não ganhou nenhum. Já tem 24 prêmios entre 126 indicações.

O filme é uma cinebiografia do icônico Bob Dylan, certamente uma figura digna de figurar entre os top dez da música pop em todos os tempos. Afinal, em dezenas de álbuns , Dylan fez BLOWIN’IN THE WIND, uma das maiores da história.

Lembro perfeitamente o dia em que comprei um LP de Bob Dylan, capa azul, em que a faixa um era BLOWIN’IN THE WIND. Eu devia ter uns doze anos. Ouvi tantas vezes aquela faixa que o disco ficou gasto. O hino à liberdade mais famoso de todos também marcou meu gosto musical.

A lenda Bob Dylan está perfeitamente retratada no filme,. O jovem Timothée Chalamet faz, na minha opinião, seu melhor trabalho. Seu Dylan é, como imaginamos a figura real, um mosaico em efervescência: apaixonado, amoroso, bruto, revoltado, anárquico, brilhante, inovador.

Duas mulheres orbitam em torno dele: a fascinante Joan Baez (excelente trabalho da atriz Monica Barbaro) e a devotada pintora Sylvie Russo (Elle Fanning outra vez ótima). O elenco – soberbo – ainda tem Edward Norton (incrível), Joe Tippett e Scoot McNairy (como o lendário Woody Guthrie).

Como não poderia deixar de ser, a trilha sonora é um dos pontos altíssimos do filme. A quantidade de canções maravilhosas exibidas é notável.

Acho que o filme faz justiça a Bob Dylan. Mostra toda a complexidade de um sujeito deste tamanho. Um letreiro final forma que Bob Dylan, em 2016 foi agraciado com o Prêmio Nobel de Literatura pelas letras de suas canções. Não compareceu à cerimônia. No prazo de seis meses regulamentares foi à Suécia receber o Prêmio.

Com Bod Dylan o Prêmio Nobel ficou em ótimas mãos.

UM COMPLETO DESCONHECIDO merece, por todos os seus múltiplos aspectos, ser visto várias vezes.

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