F1 – O FILME, de Joseph Kosinski é surpreendente. Desde os primeiros trailers, já se sabia que seria um espetáculo muito competente de tecnologia e imagens sobre o circo da fórmula um.
Pois, para minha surpresa, o filme avança muito mais, tendo drama, aventura, homenagem a filmes clássicos, romance, e muito mais.
Claro que o star power de Brad Pitt, intocado aos 62 anos, contribui muito para carregar o filme. Pitt segue sabendo como conciliar o herói e o anti-herói em um mesmo personagem, como poucos atores da atualidade. Um show de charme.
Seu Sonny Hayes anda pelo. mundo, buscando desafios em alta velocidade. Não pelo dinheiro, não pelos troféus, não pela fama. Pelo que, afinal?
Esse é o segredo de F1, o Filme.
Pelo que esses malucos da velocidade (e quem nunca chegou perto de um carro que anda a mais de 200 ou 300 por hora) segue vivendo nesse mundo maluco de hoje?
Um dos filmes que mais me marcou foi GRAND PRIX, de John Frankenheimer, de 1966, com Yves Montand, Eve Marie Saint, James Garner e Toshiro Mifune. Um clássico impecável. O épico da tela dividida. O melhor filme de todos os tempos sobre corrida de carros.
F1 lhe presta diversas homenagens. Inclusive na tela dividida e nas filmagens antigas do acidente original de Sonny.
Javier Bardem, a ótima Kerry Condon, Tobias Menzies, Damson Idris, Kim Bodnia e Sarah Niles dão o colorido multi racial próprio da fórmula um de hoje. Um. ótimo elenco.
F1 O FILME – na minha opinião, é um dos melhores filmes deste ano até agora. Espetáculo cinematográfico de competência inquestionável (marca do Produtor Jerry Bruchemheimer) e um estimulante aprofundamento dramático.