Pois, conforme prometido, vi os seis capítulos da série italiana LIDIA PÖET, em cartaz na NETFLIX.
É a história real (romanceada por certo) da primeira mulher advogada da Itália, em Turim. Lidia Pöet se formou em Direito, se inscreveu na Ordem dos Advogados e iniciou sua prática no ano de 1883.
Por um movimento de Juízes e Promotores, sua inscrição foi cancelada e ela foi proibida de advogar, uma atividade exclusiva dos homens, segundo os preceitos da época.
Lendo a história real de Lidia Pöet surge a verdade (aterradora) de que ela somente conseguiu restabelecer sua inscrição aos 65 anos! Inacreditável.
A série mescla umas investigações criminais em meio aos casos que Lidia defende, associada com o irmão advogado.
Matilda de Angelis está ótima como a feminista e ousada Lidia Pöet.
A série consegue divertir, embora os temas abordados (preconceito, sexismo, machismo, exclusão) sejam bem pesados.
Ao final do sexto episódio, fica o gostinho de “quero mais”.
As aventuras de Lidia Pöet, em defesa do seu direito de advogar merecem prosseguir.
Well, as promised, I saw the six chapters of the Italian series LIDIA PÖET, showing on NETFLIX.
It is the true story (novelized, of course) of the first woman lawyer in Italy, in Turin. Lidia Pöet graduated in Law, enrolled in the Bar Association and started her practice in 1883.
By a movement of Judges and Prosecutors, her registration was canceled and she was prohibited from advocating, an exclusive activity of men, according to the precepts of the time.
Reading the true story of Lidia Pöet, the (terrifying) truth emerges that she only managed to re-establish her enrollment at the age of 65! Unbelievable.
The series combines criminal investigations with the cases that Lidia defends, together with her lawyer brother.
Matilda de Angelis is great as the bold and feminist Lidia Pöet.
The series manages to entertain, although the topics addressed (prejudice, sexism, machismo, exclusion) are quite heavy.
At the end of the sixth episode, the taste of “I want more” remains.
The adventures of Lidia Pöet, in defense of her right to advocate, deserve to be continued.
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