Estreou na NETFLIX o filme de ação A MÃE, que a cineasta Nick Caro (THE ZOOKEEPER’S WIFE e NORTH COUNTRY) rodou em 2023.
Jennifer Lopez vive o papel de uma sniper e ex-combatente da Guerra do Golfo que se envolveu com bandidos muito poderosos (Joseph Fiennes e Diego Luna, um mais caricato que o outro) e, quando a barra pesou resolveu contar tudo ao FBI.
Quando o filme começar protagonista já está sob a proteção do FBI, em uma Safe House. Mas isso pouco adianta quinado os vilões resolvem matá-la. Ela tem que assumir sua própria defesa enquanto os agentes do FBI morrem como moscas.
O charme da história é que ela está grávida e se vê obrigada a doar sua filha para adoção, uma vez que seguirá sendo alvo dos fascínoras.
É inegável que o charme pessoal de J.Lo e a produção caprichada mantém o interesse do espectador nos 115 minutos do filme.
Mas acho que poderiam ter caprichado mais no roteiro. Sabe aquelas histórias que a gente sempre sabe o que vem adiante? A previsibilidade do roteiro é muito irritante. Há por exemplo, uma cena em que os mocinhos estão voltando para a casa em uma daquelas camionetas pretas do FBI. A cena mostra eles se aproximando de um cruzamento na estrada, mostrado a certa distância.
Duvido que algum espectador não tenha antecipado que o veículo seria abalroado pelos bandidos no dito cruzamento.
Os filmes de ação já deixaram de ser feudo dos machões de plantão tipo foram Arnold Schwarzenegger, Bruce Willis ou Sylvester Stallone. Hoje o time de Vin Diesel, Jason Momoa, Liam Neeson e até Denzel Washington (embora esse arrisque vôos mais altos) enfrenta concorrência de Hillary Swank, Gina Carano e até Charlize Theron, Jennifer Lopez e Jodie Foster.
As mulheres foram à luta para viver personagens de ação que matam sem hesitar, lutam fisicamente como homens e agregam certa sensibilidade à sequência sem fim de bandidos mortos.
A MÃE é um desses filmes. A personagem de J.Lo mata sem parar em defesa da filha Zoe (Lucy Paez). Nem no time dos vilões, nem no FBI há homem capaz de rivalizar com a assassina mulher.
Sinal dos tempos.
Mas que um roteiro melhor teria ajudado muito, não há dúvidas.
The action film THE MOTHER premiered on NETFLIX, which filmmaker Nick Caro (THE ZOOKEEPER’S WIFE and NORTH COUNTRY) shot in 2023.
Jennifer Lopez plays the role of a sniper and former Gulf War fighter who got involved with very powerful bandits (Joseph Fiennes and Diego Luna, one more ridiculous than the other) and, when the bar was heavy, she decided to tell everything to the FBI.
When the film begins, the protagonist is already under the protection of the FBI, in a Safe House. But this is of little use when the villains decide to kill her. She has to take on her own defense as FBI agents die like flies.
The charm of the story is that she is pregnant and is forced to give her daughter up for adoption, as she will continue to be the target of bad guys.
It’s undeniable that J.Lo’s personal charm and well-crafted production keeps viewers interested throughout the film’s 115 minutes.
But I think they could have done much more with the script. You know those stories that we always know what comes next? The predictability of the script is very irritating. There’s, for example, a scene where the good guys are driving home in one of those black FBI vans. The scene shows them approaching a road junction, shown in the distance.
I doubt if any onlookers did not anticipate that the vehicle would be rammed by the bandits at said intersection.
Action movies are no longer the preserve of macho men like Arnold Schwarzenegger, Bruce Willis or Sylvester Stallone. Today the team of Vin Diesel, Jason Momoa, Liam Neeson and even Denzel Washington (although he risks higher flights) faces competition from Hillary Swank, Gina Carano and even Charlize Theron, Jennifer Lopez and Jodie Foster.
Women went to the fight to live action characters who kill without hesitation, fight physically like men and add a certain sensitivity to the endless sequence of dead bandits.
THE MOTHER is one of those movies. J.Lo’s character kills nonstop in defense of her daughter Zoe (Lucy Paez). Neither on the team of villains nor in the FBI is there a man capable of rivaling the female killer.
Sign of the times.
But that a better script would have helped a lot, there is no doubt.
Cinemarcoblog 