VIDA: Série do STARZ Fecha com Méritos e Olhar Carinhoso Sobre Inclusão e Discriminados

VIDA é uma série do Canal STARZ que chegou a terceira e última temporada contando as história de duas irmãs de descendência latina que mal se falam na vida adulta e são obrigadas a conviver quando sua mãe morre inesperadamente e lhes deixa como herança um bar encravado no setor latino mais problemático do oeste de Los Angeles.

A série com um total de 22 capítulos em suas três seasons, tem o primeiro e indiscutível mérito – relativamente comum em séries originais de canais fechados – em não ter qualquer pudor nas cenas de nudez, sexo, drogas e violência, quase próximas do explícito. É uma série adulta nas cenas e nas temáticas.

Os temas centrais são a inclusão (racial e sexual) e o preconceito (contra homossexuais, latinos, gordos, gêneros musicais etc…). O bar herdado da mãe Vidália (Rose Portillo) pelas irmãs Lynn e Emma, por elas batizado de VIDA passa a ser um centro de inclusão, frequentado por pessoas de todas as tendências, promovendo espetáculos artísticos e culturais de todos os gêneros e enfrentando todos os preconceitos (da vizinhança, das gangues, da especulação imobiliária, das autoridades).

Lynn é a jovem e exuberante atriz mexicana Melissa Barrera, vista em DOS VECES TÚ. Sua Lynn é impressionante pela vida, dilemas, arroubos, paixões, falta de pudor e desespero em viver. Emma, um executiva de marketing frustrada é a atriz nascida na Flórida, Mishel Prada. A personagem, muito diferente da irmã, é metódica, direcionada e objetiva, lutando para não deixar sentimentos e emoções conduzirem sua vida. Prada já trabalhou em FEAR THE WALKING DEAD e RIVERDALE.

Circulam em volta das irmãs todos os tipos latinos imagináveis: Ser Anzoategui é a ex-namorada de Vidália, que ficou com a metade do bar e tem muita dificuldade em ser aceita até mesmo pelas duas irmãs. Carlos Miranda é Johnny, a antiga paixão do bairro de Lynn e oscila entre se entregar à velha chama ou manter a vida padrão com a mulher e o filho. Chelsea Rendon vive a irmã gordinha de Johnny, uma videoblogger que enfrenta todos os dias os preconceitos que sufocam latinos, obesos e desempregados. Roberta Colindrez é a trabalhadora do bar que tem um romance ardente com Emma.

Outro tema bem próprio da latinidade que pontua todos os capítulos de VIDA é a espiritualidade. Temos pastores, espíritas, católicos, padres, videntes, aparições da mãe morta, tudo o que se possa imaginar em matéria de sincretismo religioso.

Outra moldura colorida de VIDA é a música latina, utilizada pela série de forma tão estridente e variada quanto efetiva para sublinhar dramas, emoções, tristezas, dilemas e paixões, tudo de forma arrebatadora.

Gostei bastante de ver VIDA. Acho a série diferente (as entradas do nome da série sobre uma cena sempre são muito criativas), muito bem feita, densa, profunda, mas dotada de um colorido e uma energia bem expressivos e interessantes, VIDA merece seu nome.

VIDA is a series from the STARZ Channel that reached the third and final season telling the stories of two sisters of Latin descent who barely speak in adulthood and are forced to live together when their mother dies unexpectedly and leaves them a bar stuck in the sector Latin American problem in western Los Angeles.

The series with a total of 22 chapters in its three seasons, has the first and undisputed merit – relatively common in original series of closed channels – in having no shame in the scenes of nudity, sex, drugs and violence, almost close to the explicit. It is an adult series in scenes and themes.

The central themes are inclusion (racial and sexual) and prejudice (against homosexuals, Latinos, fat people, musical genres etc …). The bar inherited from the mother Vidália (Rose Portillo) by the sisters Lynn and Emma, ​​called VIDA for them becomes an inclusion center, frequented by people of all trends, promoting artistic and cultural shows of all genders and facing all prejudices (from the neighborhood, from the gangs, from real estate speculation, from the authorities).

Lynn is the young and exuberant Mexican actress Melissa Barrera, seen in DOS VECES TÚ. His Lynn is impressive for life, dilemmas, raptures, passions, lack of modesty and despair in living. Emma, ​​a frustrated marketing executive is Florida-born actress Mishel Prada. The character, very different from her sister, is methodical, focused and objective, struggling not to let feelings and emotions lead her life. Prada has worked on FEAR THE WALKING DEAD and RIVERDALE.

All imaginable Latin types circulate around the sisters: Ser Anzoategui is Vidália’s ex-girlfriend, who took half the bar and has a hard time being accepted even by the two sisters. Carlos Miranda is the old passion of the Lynn neighborhood and oscillates between surrendering to the old flame or maintaining a standard life with his wife and son. Chelsea Rendon lives Miranda’s chubby sister, a videoblogger who faces the prejudices that suffocate Latinos, obese and unemployed every day. Roberta Colindrez is the bar worker who has an ardent romance with Emma.

Another theme typical of Latinity that punctuates all chapters of VIDA is spirituality. We have pastors, spiritualists, Catholics, priests, seers, apparitions of the dead mother, everything imaginable in matters of religious syncretism.

Another colorful frame of VIDA is Latin music, used by the series as strident and varied as it is effective to emphasize dramas, emotions, sadness, dilemmas and passions, all in an overwhelming way.

I really enjoyed seeing LIFE. I think the series is different, very well made, dense, deep, but endowed with a very expressive and interesting color and energy, VIDA deserves its name.

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