Terminei de ver os oito capítulos da caprichada (e impressionante) série THE STAIRCASE, produção da HBO sobre o rumoroso caso da morte de Kathleen Peterson (Toni Collette cada vez melhor atriz) e os julgamentos de seu marido Michael Peterson (Colin Firth, perfeito).
Como se sabe do noticiário policial, após anos preso, Michael aceitou um acordo judicial onde se declarou culpado por homicídio culposo (manslaughter) e saiu livre pelos anos já cumpridos na penitenciária.
O final da série trouxe alguns elementos novos bem interessantes.
É viável uma pessoa que se diz inocente, se declarar culpado apenas para ter uma redução de pena?
Quais as devastadoras consequências de um processo judicial tão logo sobre a família do acusado e da vítima?
Um caso como este permite uma “reconstrução” de vida?
A série da HBO é extremamente bem feita e muito forte em suas colocações.
Inclusive quando aparece a versão da defesa, em que a causa da morte de Kathleen teria sido um ataque de uma coruja.
Uma série a ser vista e discutida.
I just finished watching the eight chapters of the whimsical (and impressive) series THE STAIRCASE, an HBO production about the rumored death of Kathleen Peterson (Toni Collette, an increasingly better actress) and the trials of her husband Michael Peterson (Colin Firth, perfect).
As you know from the police news, after years in prison, Michael accepted a plea deal where he pleaded guilty to manslaughter and was freed for the years he had already served in the penitentiary.
The series finale brought some very interesting new elements.
Is it possible for a person who claims to be innocent to plead guilty just to get a reduced sentence?
What are the devastating consequences of a lawsuit so long on the family of the accused and the victim?
Does a case like this allow a “reconstruction” of life?
The HBO series is extremely well done and very strong in its placements.
Even when the defense version appears, in which Kathleen’s cause of death would have been an attack by an owl.
A series to be seen and discussed.
Cinemarcoblog 