O CONVIDADO DE HOJE DO CINEMARCO É JORGE GHIORZI.
Neste ano que encerra a indústria cinematográfica fez as pazes com a bilheteria, consequentemente, também com o público. O esforço de atrair novamente as pessoas para o ritual coletivo da exibição deixou bons resultados.
Após duas temporadas pandêmicas, com salas de cinema em funcionamento intermitente, ora abertos, ora fechados, ora com público, ora à míngua, a magia voltou a acontecer. Filmes populares como Top Gun: Maverick, Doutor Estranho no Multiverso da Loucura e Jurassic World tiraram as pessoas da inércia e ofereceram o convite irresistível para comparecer às salas de exibição.
Isto sem falar do recente Avatar 2 e o aguardado Indiana Jones 5 em 2023, que certamente irão acelerar este processo de retorno.
O cenário que surge é promissor, além das perspectivas mais otimistas.
A expansão do mercado exibidor do streaming é (mais) democrático ao assegurar uma relativa pacificação entre grandes produções e projetos de menor escopo de público.
Há, na medida das circunstâncias possíveis em um mercado essencialmente comercial, espaço para todos ou muitos. A oferta diversificada, em condições razoáveis de paridade, garante uma saudável disputa por visibilidade.
Algo que talvez a indústria cinematográfica nunca tivesse oportunizado antes em seus mais de 120 anos de história.
Melhores Filmes de 2022 (ordem aleatória)
01 – AFTERSUN, de Charlotte Wells;
02 – BATMAN (THE BATMAN), de Matt Reeves;
03 – ELVIS, de Baz Luhrmann;
04 – MARTE UM (MARS ONE), de Gabriel Martins;
05 – A QUEDA (FALL), de Scott Mann
06 – ARMAGEDDON TIME, de James Gray
07 – ATÉ OS OSSOS (BONES AND ALL), de Luca Guadagnino;
08 – TUDO EM TODO LUGAR AO MESMO TEMPO (EVERYTHING EVERYWHERE ALL AT ONCE), de Dan Kwan e Daniel Scheinert;
09 – NÃO, NÃO OLHE (NOPE), de Jordan Peele;
10 – LICORICE PIZZA, de Paul Thomas Anderson
TODAY’S GUEST FROM CINEMARCO IS JORGE GHIORZI.
In this year that ended, the film industry made peace with the box office, consequently also with the public. The effort to attract people again to the collective ritual of the exhibition yielded good results.
After two pandemic seasons, with movie theaters in intermittent operation, sometimes open, sometimes closed, sometimes with an audience, sometimes with a shortage, the magic happened again. Popular films like Top Gun: Maverick, Doctor Strange in the Multiverse of Madness, and Jurassic World jolted people out of their inertia and offered the irresistible invitation to showrooms.
Not to mention the recent Avatar 2 and the highly anticipated Indiana Jones 5 in 2023, which will certainly accelerate this return process.
The scenario that emerges is promising, in addition to the most optimistic perspectives.
The expansion of the streaming market is (more) democratic by ensuring a relative pacification between large productions and projects with a smaller audience.
There is, as far as possible in an essentially commercial market, room for all or many. The diversified offer, under reasonable conditions of parity, guarantees a healthy competition for visibility.
Something that perhaps the film industry had never offered before in its more than 120 years of history.
Best Movies of 2022 (random order)
01 – AFTERSUN, by Charlotte Wells;
02 – THE BATMAN, by Matt Reeves;
03 – ELVIS, by Baz Luhrmann;
04 – MARS ONE, by Gabriel Martins;
05 – FALL, by Scott Mann
06 – ARMAGEDDON TIME, by James Gray
07 – BONES AND ALL, by Luca Guadagnino;
08 – EVERYTHING EVERYWHERE ALL AT ONCE, by Dan Kwan and Daniel Scheinert;
09 – NOPE, by Jordan Peele;
10 – LICORICE PIZZA, by Paul Thomas Anderson.
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