Que maneira de iniciar melhor 2023, que levar meus netos Samuel e Caio para ver AVATAR ; O CAMINHO DA ÁGUAS em um cinema?
Pois dia 1o. de janeiro de 2023, dez da manhã, nós três fomos os primeiros espectadores a entrar no complexo de 24 salas do Cinemark, em Davie, Flórida.
O objetivo: mergulharmos juntos no segundo capítulo da saga de AVATAR, a fábula de aventura de James Cameron que iniciou 13 anos atrás.
A tecnologia por trás do filme evoluiu muito nesse período. O 3D está ainda mais perfeito, criando imagens de uma beleza superlativa que volta e meia nos deixa sem respiração. Tudo no filme é deslumbrantemente lindo e poderoso. Pandora segue fascinante.
O guerreiros militares da Terra também continuam ameaçadores. Seus exércitos, naves e armas, a pretexto de explorar Pandora (e ver se o ser humano poderá viver lá) querem mesmo é extrair as riquezas do planeta como os grandes navegadores fizeram no Novo Mundo séculos atrás.
Jake (Sam Worthington) e Neytiri (Zoe Saldaña), heróis do primeiro filme fizeram família e se vêem ameaçados pelo cruel Quaritch (Stephen Lang) morto no primeiro filme e que volta como um habitante de Pandora com vingança como instinto.
A metáfora do planeta perfeito de Cameron consegue ser trabalhada outra vez à perfeição: Pandora não significa apenas um universo de relações sinceras e respeito à natureza. É a vida em equilíbrio que todos devemos (ou podemos) buscar.
O invasor representa as ameaças diárias que surgem contra esse equilíbrio.
James Cameron ainda acrescentou ao elenco, além dos já presentes Worthington, Saldaña, Lang, Sigourney Weaver, atores e atrizes relevantes como a excepcional Kate Winslet, Cliff Curtis, Joel David Moore, CCH Pounder, Eddie Falco, Brendan Crowell e Jack Champion.
Pode se criticar que esse segundo filme deveria ter menos que as três horas e doze minutos de duração, mas imagino o drama de Cameron de condenar ao chão da sala de montagem do filme tantas imagens de beleza única.
AVATAR 2 honra o primeiro exemplar. Mesmo tendo perdido a novidade, traz uma história rica e movimentada.
Como avô, achei algumas cenas violentas demais, sobretudo para crianças. Nada que eles não vejam em um noticiário do nosso mundo real.
PANDORA tem muita coisa diferente, mas a violência do ser humano, lá como aqui, está presente de forma incômoda.