Está semana foi exibida o capítulo final da série CLARICE, as aventuras (e desventuras) da Agente do FBI Clarice Starling, personagem criada pelo escritor Thomas Harris e imortalizada por Jodie Foster na obra prima O SILÊNCIO DOS INOCENTES, de Jonathan Demme.
A série da CBS tinha um ponto de partida tão espetacular que acho que suportou bem o abismo entre o filmes original e estas narrativas sobre a vida de Clarice pós Búfalo Bill.
Rebecca Breeds faz Clarice Starling um ano após resgatar a traumatizada Catharine Martin (Marnee Carpenter), a filha da poderosa Senadora Ruth Martin (Jayne Atkinson), hoje Procuradora Geral do Governo americano.
Acho que o tom demasiadamente dark da série (personagens freaks em quantidade excessiva) foi superado nestes 13 episódios.
É bom ver Clarice e seus traumas, sua luta para estabelecer sua sanidade em um meio tão maluco e violento. Claro que a falta de Hannibal Lecter também pesou contra a série.
Hoje, ninguém sabe se CLARICE voltará. A CBS já avisou que não irá renovar o show e a Paramount+ está em um impasse para fazê-lo em uma avaliação de custo benefício.
Curioso: CLARICE mostrou que mesmo no mundo de maluquetes assassinos, o dinheiro decide ausência tudo.