Como todo mundo ligado emocionalmente ao cinema no Rio Grande do Sul, tenho muitas lembranças dos Festivais de Gramado que já acompanhei pessoalmente.
Nos anos 80, lançamos duas edições da Revista MOVIOLA (editada pelo Clube de Cinema de Porto Alegre) durante o festival.
Participei de algumas seleções de filmes. Eram sessões intermináveis no Auditório Dante Barone, da Assembléia Legislativa do RS. Dezenas de filmes, em poucos dias.
Lembro particularmente do ano em que NUNCA FOMOS TÃO FELIZES, de Murilo Salles foi preterido pelo irregular O BAIANO FANTASMA, de Denny de Oliveira. Gramado, como qualquer festival, é sujeito a injustiças.
De qualquer sorte, é uma façanha ver o Festival de Gramado chegar a sua edição de número 50.
Gramado enfrentou censura, recessão, fim da EMBRAFILME, e chegou até seus 50 anos.
Que venham muitos mais.